quinta-feira, 8 de setembro de 2011

REFELEXÇÃO


Acreditar na vida

É ter esperança no amanhã. Saber que após a noite vem o dia.

Viver intensamente as emoções!

Pular de alegria.

Não invadir o espaço alheio.

Ser espontâneo.

Apreciar o nascer e o pôr-do-sol.

Amar as pessoas incondicionalmente.

Aproveitar todos os momentos... Fazer trabalho voluntário.

Vencer a depressão!

Confiar na voz da intuição.

Perdoar as pessoas.

Estimular a criatividade.

Não se prender a detalhes.

Brincar como uma criança.

Chorar de felicidade... Deixar para lá.

Ter pensamento positivo.

Respeitar os sentimentos dos outros.

Rir sozinho.

Saber trabalhar em equipe.

Ser sincero.

Encontrar a felicidade nas pequenas coisas.

Entender que somos pessoas únicas.

É dançar sem medo.

Não se apegar a bens materiais.

Respirar a brisa do mar.

Ouvir a melodia suave de uma fonte.

Observar a natureza.

Adorar um dia de chuva.

Ter motivação!

Enxergar além das aparências.

Descobrir que precisamos dos outros.

Esquecer o que já passou.

Buscar novos horizontes.

Perceber que somos humanos.

Vencer a nós mesmos.

Ver a beleza da alma.

Sair da passividade.

Saber que a vida é conseqüência de nossas atitudes... Não procrastinar as decisões.

Mimar a criança interior.

Deixar acontecer... Praticar a humildade.

Adorar calor humano.

Curtir as pequenas vitórias.

Viver apaixonado pela vida!

Visualizar só coisas boas.

Entender que há limites.

Mentalizar positivo.

Ter auto-estima.

Colocar sua energia positiva em tudo que realizar!

Ver a vida com outros olhos... Só se arrepender do que não fez.

Fazer parcerias com os amigos.

Crescer juntos.

Dormir feliz.

Emanar vibração de amor... Saber que estamos só de passagem.

Melhorar os relacionamentos.

Aproveitar as oportunidades.

Ouvir o coração... Acreditar na vida!

terça-feira, 30 de agosto de 2011

REFLEXÇÃO

“ Nenhum Orixá abençoa uma pessoa antes de seu Ori !”

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

LINDO


Composição: Pitty
Te vejo errando e isso não é pecado,
Exceto quando faz outra pessoa sangrar
Te vejo sonhando e isso dá medo
Perdido num mundo que não dá pra entrar
Você está saindo da minha vida
E parece que vai demorar
Se não souber voltar ao menos mande notícias
Cê acha que eu sou louca
Mas tudo vai se encaixar
Tô aproveitando cada segundo
Antes que isso aqui vire uma tragédia
E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu
E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu
Você tá sempre indo e vindo, tudo bem
Dessa vez eu já vesti minha armadura
E mesmo que nada funcione
Eu estarei de pé, de queixo erguido
Depois você me vê vermelha e acha graça
Mas eu não ficaria bem na sua estante
Tô aproveitando cada segundo
Antes que isso aqui vire uma tragédia
E não adianta nem me procurar
Em outros timbres e outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu
E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu
Só por hoje não quero mais te ver
Só por hoje não vou tomar minha dose de você
Cansei de chorar feridas que não se fecham, não se
curam
E essa abstinência uma hora vai passar...

sábado, 13 de agosto de 2011

HOJE

Hoje já sei que sou tudo que preciso ser, naum preciso me desculpar e nem te convencer. O mundo é radical, naum sei onde estou indo, só sei que que não estou perdida. Estou aprendendo a viver um dia de cada vez...

Eu gosto do impossível, tenho medo do provável, dou risada do ridículo e choro porque tenho vontade, mas nem sempre tenho motivo.TENHO UM SORRISO CONFIANTE QUE NEM SEMPRE DEMONSTRA O TAMANHO DA INSEGURANÇA POR TRÁS DELE. Sou inconstante e talvez imprevisível. Não gosto de rotina. EU AMO DE VERDADE AQUELES PRA QUEM DIGO ISSO, e me irrito de forma inexplicável quando não botam fé nas minhas palavras. NEM SEMPRE COLOCO EM PRÁTICA AQUILO QUE JULGO CORRETO. São poucas as pessoas pra quem eu me explico... Sou assim, contraditória, incomum, estranha, diferente, muito igual... sou alguém sempre pronta pra começar de novo... Pq é sempre melhor começar de novo... Mas as cicatrizes são inevitáveis... Sou cheia delas....

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

PUDIM DE BOMBOM



ingredientes

Ingredientes para o pudim

  • Manteiga para untar
  • Açúcar para polvilhar
  • 1 lata de leite condensado
  • 2 vezes a mesma medida (da lata) de leite
  • 4 ovos
  • 4 colheres (sopa) de chocolate em pó
  • 7 bombons picados grosseiramente

Ingredientes para a cobertura de chocolate

  • 150 g de chocolate meio amargo picado
  • 1 caixinha (200 ml) de creme de leite

modo de preparo

Modo de preparo do pudim

Unte uma fôrma para pudim de 20 cm de diâmetro, polvilhe com açúcar e reserve. Bata no liquidificador o leite condensado, o leite, os ovos e o chocolate em pó por 5 minutos. Acrescente o bombom picado e misture com uma colher. Despeje na fôrma preparada, leve ao forno médio (180°C), em banho-maria, para assar por 45 minutos ou até ficar firme. Deixe esfriar e leve à geladeira por 4 horas, no mínimo.

Cobertura de chocolate

Leve ao fogo baixo o chocolate picado com o creme de leite. Mexa até obter um creme homogêneo. Retire do fogo e deixe esfriar. Para servir, desenforme o pudim e regue com a cobertura de chocolate.

mulheres de 30


´
MULHERES DE 30 E MAIS....

Estava assistindo á um programa de Tv que afirmava que mulheres de 30 anos,
não são mais bonitas, porém são mais interessantes.
Discordo.
Sempre achei, mesmo aos 20 anos, que mulheres de 20 são, geralmente bonitas por natureza.
elas tem uma obrigação de estarem bonitas.
São "frescas", no sentido de serem jovens.
Quase tudo fica bem em uma mulher de 20.
Aos 30, para mim, a mulher deve ter cultivado alguns hábitos para continuar bonita.
já começam a aparecer o resultado dos excessos que disfrutou na juventude.
A pele dá os primeiros sinais de que não será a mesma para sempre.
Mas o conteúdo da mulher de 30 a torna, para mim, além de interessante, bonita.
Ela já teve que fazer algumas escolhas importantes na vida.
Já sabe do que gosta e do que não gosta.
Sente que seu gosto foi se transformando.
se sente bem consigo mesma, pois começa à perceber que a vida, é muito mais do que
aparências.
Ela começa à se conhecer de uma forma que não se conhecia aos 20 anos.
Pode mudar o que lhe desagrada e manter o que gosta em si mesma.
Descobre que é responsável pela sua felicidade, e com isso se torna uma companhia mais agradável.
Mulheres de 30 não são ainda mulheres maduras, e nem jovenzinhas. Ela descobre que é adulta.
Quando um ser humano entra em sintonia consigo mesmo, quando passa a priorizar seus valores e a deixar de lado
as superficialidades, sua beleza vem à tona, de dentro para fora.
Gosto mais das minhas amigas aos 30 do que eu gostava aos 20, e posso afirmar que as conheço bem melhor hoje em dia.
Não é que eu ame mais a minha família aos 30, mas a entendo bem melhor e vivo com muito mais harmonia.
Mulheres de 30 tem um segredo que as de 20 não tem.
Elas sabem coisas que as de 20 não sabem, seus olhos são repletos de histórias.
E para mim tudo isso aumenta.
EU me vejo aos 60 anos, de cabelos brancos, uma senhora que assa biscoito para esperar os netos.
E sei que meu olhar será detentor de muito mais segredos do que meu olhar de 30.
Acho que serei mais bonita aos 60 do que em qualquer outro momento da vida.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

DAMA DA NOITE

Dama da Noite


Hoje vai pegar fogo no cabaré.Se eu encontrar o Zé Pelintra com outra mulher.Esta luta eu vou ganhar.Pois tenho muita fé.No meu real poder.Sou a pomba gira Dama da Noite.E não brinque mais comigo.E espere o teu castigo,pois ele está a caminho.Eu não vou me deixar levar por este jogo de sedução.É melhor você parar.Pois eu vou é me vingar,Com você eu conheci o amor,mas você me ensinou a dor.Por isso eu sou assim.Uma verdadeira meretriz.Vou seguindo o meu caminho.A vingança é meu destino.

EXU MARABO

Exu Marabô

O reino estava desolado pela súbita doença que acometera a rainha.Dia após dia, a soberana definhava sobre a cama e nada mais parecia haver que pudesse ser feito para restituir-lhe a saúde.

O rei, totalmente apaixonado pela mulher,já tentara de tudo, astara vultosas somas pagando longas viagens para os médicos dos recantos mais longínquos e nenhum deles fora capaz sequer de descobrir qual era a enfermidade que roubava a vida da jovem.

Um dia, sentado cabisbaixo na sala do trono,foi informado que havia um negro querendo falar com ele sobre a doença fatídica que rondava o palácio.Apesar de totalmente incrédulo quanto a novidades sobre o caso pediu que o trouxessem à sua presença. Ficou impressionado com o porte do homem que se apresentou. Negro, muito alto e forte, vestia trajes nada apropriados para uma audiência real, apenas uma espécie de toalha negra envolta nos quadris e um colar de ossos de animais ao pescoço.

- Meu nome é Perostino majestade.E sei qual o mal atinge nossa rainha. Leve-me até ela e a curarei.

A dúvida envolveu o monarca em pensamentos desordenados.Como um homem que tinha toda a aparência de um feiticeiro ou rezador ou fosse lá o que fosse iria conseguir o que os mais graduados médicos não conseguiram?Mas o desejo de ver sua amada curada foi maior que o preconceito e o negro foi levado ao quarto real.

Durante três dias e três noites permaneceu no quarto pedindo ervas, pedras, animais e toda espécie de materiais naturais.Todos no palácio julgavam isso uma loucura. Como o rei podia expor sua mulher a um tratamento claramente rudimentar como aquele? No entanto, no quarto dia, a rainha levantou-se e saiu a passear pelos gramados como se nada houvesse acontecido. O casal ficou tão feliz pelo milagre acontecido que fizeram de Perostino um homem rico e todos os casos de doença no palácio a partir daí eram encaminhados a ele que a todos curava.

Sua fama correu pelo reino e o negro tornou-se uma espécie de amuleto para os reis. Logo surgiram comentários que ele seria um primeiro ministro que agradaria a todos, apesar de sua cor e origem, que ninguém conhecia. Ao tomar conhecimento desse fato o rei indignou-se, ele tinha muita gratidão pelo homem, mas torná-lo autoridade?Isso nunca!Chamou-o a sua presença e pediu que ele se retirasse do palácio, pois já não era mais necessário ali. O ódio tomou conta da alma de Perostino e imediatamente começou a arquitetar um plano.

Disse humildemente que iria embora, mas que gostaria de participar de um último jantar com a família real.Contente por haver conseguido se livrar do incomodo,o rei aceitou o trato e marcou o jantar para aquela mesma noite. Sem que ninguém percebesse,Perostino colocou um veneno fortíssimo na comida que seria servida e, durante o jantar, os reis caíram mortos sobre a mesa sob o olhar malévolo de seu algoz. Sabendo que seu crime seria descoberto fugiu embrenhando-se nas matas. Arrependeu-se muito quando caiu em si, mas seus últimos dias foram pesados e duros pela dor da consciência que lhe pesava.

Um ano depois dos acontecimentos aqui narrados deixou o corpo carnal vitimado por uma doença que lhe cobriu de feridas.Muitos anos foram necessários para que seu espírito encontra-se o caminho a qual se dedica até hoje.Depois de muito aprendizado foi encaminhado para uma das linhas de trabalho do Exu Marabô e até hoje, quando em terra, aprecia as bebidas finas e o luxo ao qual foi acostumado naquele reino distante. Tornou-se um espírito sério e compenetrado que a todos atende com atenção e respeito.

Saravá o Sr. Marabô!

Obs.: A Falange do Exu Marabô é formada por inúmeros falangeiros que levam seu nome e esta é apenas uma das muitas histórias que eles têm para nos contar.

MINHA NANAN



Nanã fornece a lama para a modelagem do homem
Dizem que quando Olorum encarregou Oxalá de fazer o mundo e modelar o ser humano, o orixá tentou vários caminhos. Tentou fazer o homem de ar, como ele. Não deu certo, pois o homem logo se desvaneceu. Tentou fazer de pau, mas a criatura ficou dura. De pedra ainda a tentativa foi pior. Fez de fogo e o homem se consumiu. Tentou azeite, água e até vinho-de-palma, e nada. Foi então que Nana veio em seu socorro, apontou para o fundo do lago com seu ibiri, seu ceptro e arma, e de lá retirou uma porção de lama.Nanã deu a porção de lama a Oxalá, o barro do fundo da lagoa onde morava ela, a lama sob as águas, que é Nana.Oxalá criou o homem, o modelou no barro, com um sopro de Olorum ele caminhou, com a ajuda dos orixás povoou a terra. Mas tem um dia que o homem morre e seu corpo tem que retornar à terra, voltar à natureza de Nana Buruku.Nanã deu a matéria no começo, mas quer de volta no final tudo o que é seu.
Nanã proíbe instrumentos de metal no seu culto
A rivalidade entre Nanã Buruku e Ogum data de tempos, Ogum, o ferreiro guerreiro, era o proprietário de todos os metais, eram de Ogum os instrumentos de ferro e aço, por isso era tão considerado entre os orixás, pois dele todas as outras divindades dependiam.Sem a licença de Ogum não haviam sacrifícios; sem sacrifício não havia orixá, Ogum é o Oluobé, o Senhor da Faca, todos os orixás o reverenciavam, mesmo antes de comer pediam licença a ele pelo uso da faca, o obé com que se abatiam os animais e se preparava a comida sacrificial.Contrariada com essa precedência dada a Ogum, Nanã disse que não precisava de Ogum para nada, pois se julgava mais importante do que ele. “Quero ver como vais comer, sem faca para matar os animais”, disse Ogum.Ela aceitou o desafio e nunca mais usou a faca, foi sua decisão que, no futuro, nenhum de seus seguidores se utilizaria de objectos de metal que sacrifícios feitos a ela fossem feitos sem a faca, sem precisar da licença de Ogum.
Nanã divide o seu poder sobre os Eguns com Oxalá
Na aldeia chefiada por Nanã, quando alguém cometia um crime, era amarrado a uma árvore e então Nanã chamava os Eguns para assustá-lo.Ambicionando esse poder, Oxalá foi visitar Nanã e deu-lhe uma poção que fez com que ela se apaixonasse por ele. Nanã dividiu o reino com ele, mas proibiu sua entrada no Jardim dos Eguns. Mas Oxalá espionou-a e aprendeu o ritual de invocação dos mortos. Depois, disfarçando-se de mulher com as roupas de Nanã, foi ao jardim e ordenou aos Eguns que obedecessem “ao homem que vivia com ela “( ele mesmo).

LENDA DE EWA

Lendas de Ewá




Ewá é escondida por seu irmão Oxumaré


Filha de Nanã também é Ewá. Ewá é o horizonte, o encontro do céu com a terra. É o encontro do céu com o mar. Euá era bela e iluminada, mas era solitária e tão calada. Nanã, preocupada com sua filha, pediu a Orunmilá que lhe arranjasse um amor, que arranjasse um casamento para Ewá. Mas ela desejava viver só, dedicada à sua tarefa de fazer criar a noite no horizonte, mandando sol com a magia que guarda na cabeça adô. Nanã porém, insistia em casar a filha.Ewá pediu então ajuda a seu irmão Oxumarê. O Arco-Íris escondeu Ewá no lugar onde termina o arco de seu corpo. Escondeu Ewá por trás do horizonte e Nanã nunca mais pôde alcançá-la. Assim os dois irmãos passaram a viver juntos, lá onde o céu encontra a terra. Onde ela faz a noite com seu adô.


Ewá livra Orunmilá da perseguição da morte.


Orunmilá era um babalaô que estava com um grande problema. Orunmilá estava fugindo da morte, de Icu, que o queria pegar de todo jeito. Orunmilá fugiu de casa para se esconder. Correu pelos campos e ela sempre o perseguia obstinada. Correndo e correndo, Orunmilá chegou ao rio. Viu uma linda mulher lavando roupa. Era Ewá lavando roupa junto à margem. ”Por que corres assim, senhor? De quem tentas escapar?” Orunmilá só disse: ”hã, hã”. Foges da morte? Adivinhou Ewá. ”Sim”, respondeu ele.Ewá então o acalmou. Ela o ajudaria. Ewá escondeu Orunmilá sob a tábua de lavar roupa, que na verdade era um tabuleiro de Ifá, com fundo virado para cima.E continuou lavando e cantando alegremente. Então chegou Icu, esbaforida. Feia, nojenta, moscas envolvendo-lhe o corpo, sangue gotejando pela pele, um odor de matéria putrefata empestando o ar. A morte cumprimentou Ewá e perguntou por Orunmilá. Ewá disse que ele atravessara o rio e que àquela hora devia estar muito, muito longe, muito alem de outros quarenta rios.Ewá tirou Orunmilá de sob a tábua e o levou para casa são e salvo. Preparou um cozido de preás e gafanhotos servido com inhames bem pilados. À noite Orunmilá dormiu com Ewá e Ewá engravidou. Ewá ficou feliz pela sua gravidez e fez muitas oferendas a Ifá. Ewá era uma mulher solteira e Orunmilá com ela se casou. Foi uma grande festa e todos cantavam e dançavam. Todos estavam felizes. Ewá cantava: ”Orunmilá me deu um filho”. Orunmilá cantava: ”Ewá livrou-me da morte”. Todos cantavam: ”Ewá livra de Icu”. Todos cantavam: ”Ewá livra de Icu”.


Ewá se desilude com Xangô e abandona o mundo dos vivos.


Ewá filha de Obatalá, viva enclausurada em seu palácio. O amor de Obatalá por ela era possessivo. A fama de sua beleza chagava a toda parte, inclusive aos ouvidos de Xangô. Mulherengo como era, Xangô planejou seduzir Ewá. Empregou-se no palácio para cuidar dos jardins. Um dia Ewá apareceu na janela e deslumbrou-se com o jardineiro. Ewá nunca vira um homem assim tão fascinante.Xangô deu muitos presentes a Ewá. Deu-lhe uma cabaça enfeitada com búzios, com uma obra por fora e mil mistérios por dentro, um pequeno mundo de segredos, um adô. E Ewá entregou-se a Xangô. Ele fez Ewá muito infeliz até que ela renegou sua paixão.Decidiu se retirar do mundo dos vivos e pediu ao pai que a enviasse a um lugar distante, onde homem algum pudesse vê-la novamente. Obatalá deu então a Ewá o reino dos mortos, que os vivos temem e evitam. Desde então é ela quem domina o cemitério. Ali ela entrega a Oyá os cadáveres dos humanos, os mortos que Obaluaê conduz a orixá Oco, e que orixá Oco devora para que voltem novamente à terra, terra de Nanã de que foram um dia feitos. Ninguém incomoda Ewá no cemitério.

ORAÇÃO AO CABOCLO 7 FLECHAS

Oração ao Caboclo 7 Flechas para pedir cura de enfermidades

Oração para pedir a cura

Peço ao caboclo Sete Flexas e mentores espirituais,principalmente, os integrantes da corrente médica do espaço, que coloquem nesta água os fluidos astrais magnéticos,( colocar um copo com agua para beber ao final) de que preciso para curar a doença existente em meu corpo físico.( dizer o nome da enfermidade) Embora reconhecendo merecedor dessa moléstia, por culpa exclusivamente minha, devo tê-la criado em decorrência de imperfeição moral, fruto de condicionamento psíquico de outras vidas, ou consequência de excessos prejudiciais, consciente ou inconscientemente praticados nesta existência, por fraqueza ou ignorância espiritual em prazeres e extravagâncias mundanas. Sendo este meu pedido tido como um arrependimento sincero diante de Deus, pretendo, assim, a Sua benevolência e a consequente atenuação dos efeitos mórbidos, para, com mais saúde e vitalidade, procurar estar em harmonia com as leis divinas, das quais estive afastado pela incompreensão, perdoável, no entanto, pela Bondade do Criador.
AMÉM

NSUMBO Tata Mabaia kambondo murilo de Mutakalambo

LENDAS DE OLBALUAIÊ (ORIOXÁ DA CURA,CONTINUIDADE E DA EXISTÊNCIA!!!!

Índice Orixás

Obaluaiê




Na Umbanda, o culto é feito a Obaluaiê, que se desdobra com o nome de Omulu. Orixá originário do Daomé. É um Orixá sombrio, tido entre os iorubanos como severo e terrível, caso não seja devidamente cultuado, porém Pai bondoso e fraternal para aqueles que se tornam merecedores, através de gestos humildes, honestos e leais.
Nanã decanta os espíritos que irão reencarnar e Obaluaiê estabelece o cordão energético que une o espírito ao corpo (feto), que será recebido no útero materno assim que alcançar o desenvolvimento celular básico (órgãos físicos).
Ambos os nomes surgem quando nos referimos à esta figura, seja Omulu seja Obaluaiê. Para a maior parte dos devotos do Candomblé e da Umbanda, os nomes são praticamente intercambiáveis, referentes a um mesmo arquétipo e, correspondentemente, uma mesma divindade. Já para alguns babalorixás, porém, há de se manter certa distância entre os dois termos, uma vez que representam tipos diferentes do mesmo Orixá.
São também comuns as variações gráficas Obaluaê e Abaluaê.
Um dos mais temidos Orixás, comanda as doenças e, consequentemente, a saúde. Assim como sua mãe Nanã, tem profunda relação com a morte. Tem o rosto e o corpo cobertos de palha da costa, em algumas lendas para esconder as marcas da varíola, em outras já curado não poderia ser olhado de frente por ser o próprio brilho do sol. Seu símbolo é o Xaxará - um feixe de ramos de palmeira enfeitado com búzios.
Em termos mais estritos, Obaluaiê é a forma jovem do Orixá Xapanã, enquanto Omulu é sua forma velha. Como porém, Xapanã é um nome proibido tanto no Candomblé como na Umbanda, não devendo ser mencionado pois pode atrair a doença inesperadamente, a forma Obaluaiê é a que mais se vê. Esta distinção se aproxima da que existe entre as formas básicas de Oxalá: Oxalá (o Crucificado), Oxaguiã a forma jovem e Oxalufã a forma mais velha.
A figura de Omulu/Obaluaiê, assim como seus mitos, é completamente cercada de mistérios e dogmas indevassáveis. Em termos gerais, a essa figura é atribuído o controle sobre todas as doenças, especialmente as epidêmicas. Faria parte da essência básica vibratória do Orixá tanto o poder de causar a doença como o de possibilitar a cura do mesmo mal que criou.
Em algumas narrativas mais tradicionalistas tentam apontar-se que o conceito original da divindade se referia ao deus da varíola, tal visão porém, é uma evidente limitação. A varíola não seria a única doença sob seu controle, simplesmente era a epidemia mais devastadora e perigosa que conheciam os habitantes da comunidade original africana, onde surgiu Omulu/Obaluaiê, o Daomé.
Assim, sombrio e grave como Iroco, Oxumarê (seus irmãos) e Nanã (sua Mãe), Omulu/Obaluaiê é uma criatura da cultura jêje, posteriormente assimilada pelos iorubás. Enquanto os Orixás iorubanos são extrovertidos, de têmpera passional, alegres, humanos e cheios de pequenas falhas que os identificam com os seres humanos, as figuras daomeanas estão mais associadas a uma visão religiosa em que distanciamento entre deuses e seres humanos é bem maior. Quando há aproximação, há de se temer, pois alguma tragédia está para acontecer, pois os Orixás do Daomé são austeros no comportamento mitológico, graves e conseqüentes em suas ameaças.
A visão de Omulu/Obaluaiê é a do castigo. Se um ser humano falta com ele ou um filho-de-santo seu é ameaçado, o Orixá castiga com violência e determinação, sendo difícil uma negociação ou um aplacar, mais prováveis nos Orixás iorubás.
Pierre Verger, nesse sentido, sustenta que a cultura do Daomé é muito mais antiga que a iorubá, o que pode ser sentido em seus mitos: A antigüidade dos cultos de Omulu/Obaluaiê e Nanã (Orixá feminino), freqüentemente confundidos em certas partes da África, é indicada por um detalhe do ritual dos sacrifícios de animais que lhe são feitos. Este ritual é realizado sem o emprego de instrumentos de ferro, indicando que essas duas divindades faziam parte de uma civilização anterior à Idade do Ferro e à chegada de Ogum.
Como parte do temor dos iorubás, eles passaram a enxergar a divindade (Omulu/Obaluaiê) mais sombria dos dominados como fonte de perigo e terror, entrando num processo que podemos chamar de malignação de um Orixá do povo subjugado, que não encontrava correspondente completo e exato (apesar da existência similar apenas de Ossãe). Omulu/Obaluaiê seria o registro da passagem de doenças epidêmicas, castigos sociais, já que atacariam toda uma comunidade de cada vez.
Obaluaiê, o Rei da Terra, é filho de NANÃ, mas foi criado por IEMANJA que o acolheu quando a mãe rejeitou-o por ser manco, feio e coberto de feridas. É uma divindade da terra dura, seca e quente. É às vezes chamado "o velho", com todo o prestígio e poder que a idade representa no Candomblé. Está ligado ao Sol, propicia colheitas e ambivalentemente detém a doença e a cura. Com seu Xaxará, cetro ritual de palha da Costa, ele expulsa a peste e o mal. Mas a doença pode ser também a marca dos eleitos, pelos quais Omulu quer ser servido. Quem teve varíola é freqüentemente consagrado a Omulu, que é chamado "médico dos pobres".
Suas relações com os Orixás são marcadas pelas brigas com Xangô e Ogum e pelo abandono que os Orixás femininos legaram-lhe. Rejeitado primeiramente pela mãe, segue sendo abandonado por Oxum, por quem se apaixonou, que, juntamente com Iansã, troca-o por Xangô. Finalmente Obá, com quem se casou, foi roubada por Xangô.
Existe uma grande variedade de tipos de Omulu/Obaluaiê, como acontece praticamente com todos os Orixás. Existem formas guerreiras e não guerreiras, de idades diferentes, etc., mas resumidos pelas duas configurações básicas do velho e do moço. A diversidade de nomes pode também nos levar a raciocinar que existem mitos semelhantes em diferentes grupos tribais da mesma região, justificando que o Orixá é também conhecido como Skapatá, Omulu Jagun, Quicongo, Sapatoi, Iximbó, Igui.
Esta Grande Potência Astral Inteligente, quando relacionado à vida e à cura, recebe o nome de Obaluaiê. Tem sob seu comando incontáveis legiões de espíritos que atuam nesta Irradiação ou Linha, trabalhadores do Grande Laboratório do Espaço e verdadeiros cientistas, médicos, enfermeiros etc., que preparam os espíritos para uma nova encarnação, além de promoverem a cura das nossas doenças.
Atuam também no plano físico, junto aos profissionais de saúde, trazendo o bálsamo necessário para o alívio das dores daqueles que sofrem.
O Senhor da Vida é também Guardião das Almas que ainda não se libertaram da matéria. Assim, na hora do desencarne, são eles, os falangeiros de Omulu, que vêm nos ajudar a desatar nossos fios de agregação astral-físico (cordão de prata), que ligam o perispírito ao corpo material.
Os comandados de Omulu, dentre outras funções, são diretamente responsáveis pelos sítios pré e pós morte física (Hospitais, Cemitérios, Necrotérios etc.), envolvendo estes lugares com poderoso campo de força fluidíco-magnético, a fim de não deixarem que os vampiros astrais (kiumbas desqualificados) sorvam energias do duplo etérico daqueles que estão em vias de falecerem ou falecidos.

Características

CorPreto e branco
Fio de ContasContas e Miçangas Pretas e Brancas leitosas.
ErvasCanela de Velho, Erva de Bicho, Erva de Passarinho, Barba de Milho, Barba de Velho, Cinco Chagas, Fortuna, Hera. (cuféia -sete sangrias, erva-de-passarinho, canela de velho, quitoco, Zínia)
SímboloCruz
Pontos da NaturezaCemitério, grutas, praia
FloresMonsenhor branco
EssênciasCravo e Menta
PedrasObsidiana, Ônix, Olho-de-gato
MetalChumbo
SaúdeTodas as partes do corpo (É o Orixá da Saúde)
PlanetaSaturno
Dia da SemanaSegunda-feira
ElementoTerra
ChakraBásico
SaudaçãoAtôtô (Significa “Silêncio, Respeito”)
BebidaÁgua mineral (vinho tinto)
AnimaisGalinha d’angola, caranguejo e peixes de couro, cachorro.
ComidasFeijão preto, carne de porco, Deburú - pipoca, (Abadô - amendoim pilado e torrado; latipá - folha de mostarda; e, Ibêrem - bolo de milho envolvido na folha de bananeira)
Número3
Data Comemorativa16 de Agosto (17 de Dezembro)
Sincretismo:São roque (São Lázaro).
Incompatibilidades:Claridade, sapos

Atribuições
Muitos associam o divino Obaluaiê apenas com o Orixá curador, que ele realmente é, pois cura mesmo! Mas Obaluaiê é muito mais do que já o descreveram. Ele é o "Senhor das Passagens" de um plano para outro, de uma dimensão para outra, e mesmo do espírito para a carne e vice-versa

As Características Dos Filhos De Obaluaiê




Ao senhor da doença é relacionado um arquétipo psicológico derivado de sua postura na dança: se nela Omulu/Obaluaiê esconde dos espectadores suas chagas, não deixa de mostrar, pelos sofrimentos implícitos em sua postura, a desgraça que o abate. No comportamento do dia-a-dia, tal tendência se revela através de um caráter tipicamente masoquista.
Arquetipicamente, lega a seus filhos tendências ao masoquismo e à autopunição, um austero código de conduta e possíveis problemas com os membros inferiores, em geral, ou pequenos outros defeitos físicos.
Pierre Verger define os filhos de Omulu como pessoas que são incapazes de se sentirem satisfeitas quando a vida corre tranqüila para elas. Podem até atingir situações materiais e rejeitar, um belo dia, todas essas vantagens por causa de certos escrúpulos imaginários. São pessoas que, em certos casos, se sentem capazes de se consagrar ao bem-estar dos outros, fazendo completa abstração de seus próprios interesses e necessidades vitais.
No Candomblé, como na Umbanda, tal interpretação pode ser demais restritiva. A marca mais forte de Omulu/Obaluaiê não é a exibição de seu sofrimento, mas o convívio com ele. Ele se manifesta numa tendência autopunitiva muito forte, que tanto pode revelar-se como uma grande capacidade de somatização de problemas psicológicos (isto é, a transformação de traumas emocionais em doenças físicas reais), como numa elaboração de rígidos conceitos morais que afastam seus filhos-de-santo do cotidiano, das outras pessoas em geral e principalmente os prazeres. Sua insatisfação básica, portanto, não se reservaria contra a vida, mas sim contra si próprio, uma vez que ele foi estigmatizado pela marca da doença, já em si uma punição.
Em outra forma de extravasar seu arquétipo, um filho do Orixá , menos negativista, pode apegar-se ao mundo material de forma sôfrega, como se todos estivessem perigosamente contra ele, como se todas as riquezas lhe fossem negadas, gerando um comportamento obsessivo em torno da necessidade de enriquecer e ascender socialmente.
Mesmo assim, um certo toque do recolhimento e da autopunição de Omulu/Obaluaiê serão visíveis em seus casamentos: não raro se apaixonam por figuras extrovertidas e sensuais (como a indomável Iansã, a envolvente Oxum, o atirado Ogum) que ocupam naturalmente o centro do palco, reservando ao cônjuge de Omulu/Obaluaiê um papel mais discreto. Gostam de ver seu amado brilhar, mas o invejam, e ficam vivendo com muita insegurança, pois julgam o outro, fonte de paixão e interesse de todos.
Assim como Ossãe, as pessoas desse tipo são basicamente solitárias. Mesmo tendo um grande círculo de amizades, freqüentando o mundo social, seu comportamento seria superficialmente aberto e intimamente fechado, mantendo um relacionamento superficial com o mundo e guardando sua intimidade para si própria. O filho do Orixá oculta sua individualidade com uma máscara de austeridade, mantendo até uma aura de respeito e de imposição, de certo medo aos outros. Pela experiência inerente a um Orixá velho, são pessoas irônicas. Seus comentários porém não são prolixos e superficiais, mas secos e diretos, o que colabora para a imagem de terrível que forma de si próprio.
Entretanto, podem ser humildes, simpáticos e caridosos. Assim é que na Umbanda este Orixá toma a personalidade da caridade na cura das doenças, sendo considerado o "Orixá da Saúde”.
O tipo psicológico dos filhos de Omulu é fechado, desajeitado, rústico, desprovido de elegância ou de charme. Pode ser um doente marcado pela varíola ou por alguma doença de pele e é freqüentemente hipocondríaco. Tem considerável força de resistência e é capaz de prolongados esforços. Geralmente é um pessimista, com tendências autodestrutivas que o prejudicam na vida. Amargo, melancólico, torna-se solitário. Mas quando tem seus objetivos determinados, é combativo e obstinado em alcançar suas metas. Quando desiludido, reprime suas ambições, adotando uma vida de humildade, de pobreza voluntária, de mortificação.
É lento, porém perseverante. Firme como uma rocha. Falta-lhe espontaneidade e capacidade de adaptação, e por isso não aceita mudanças. É vingativo, cruel e impiedoso quando ofendido ou humilhado.
Essencialmente viril, por ser Orixá fundamentalmente masculino, falta-lhe um toque de sedução e sobra apenas um brutal solteirão. Fenômeno semelhante parece ocorrer no caso de Nanã: quanto mais poderosa e mais acentuada é a feminilidade, mais perigosa ela se torna e, paradoxalmente, perde a sedução.

 

Cozinha ritualística


Feijão Preto

Cozinha-se o feijão preto, só em água, e depois refoga-se cebola ralada, camarão seco e Azeite-de-Dendê, misturando ao feijão.

Olubajé  (Olu-aquele que, ba-aceita, jé-comer ; ou ainda aquele-que-come)

O Olubajé, não é uma comida específica, mas sim um banquete oferecido à Obaluaiê.
São oferecidos pratos de aberém (milho cozido enrolado em folha de bananeira), carne de bode e pipocas.
Seus "filhos" devidamente "incorporados" e paramentados oferecem as mesmas aos convidados/assistentes desta festa.
É uma oferenda coletiva para os Orixás da Terra e suas ligações – Omulu/Obaluaiê, Nana e Oxumarê, é aguardada durante todo o ano com muito entusiasmo, pois é nesta oferenda que os iniciados ou simpatizantes irão agradecer por mais um ano que passaram livre de doenças e pedir por mais um período de saúde, paz e prosperidade.
A celebração oferece aos participantes um vasto cardápio de "comidas de santo", e, após todos comerem, participam de uma limpeza espiritual, que evoca a proteção destas divindades por mais um ano na vida de cada um.
É uma das cerimônias mais importantes do Candomblé, e relembra a lenda da festa que ocorria na terra de Obaluaiê, com todos os Orixás, na qual ele não podia entrar. (ver lenda mais abaixo).

Lendas De Obaluaiê


Orixá da cura, continuidade e da existência !!!

Chegando de viagem à aldeia onde nascera, Obaluaiê viu que estava acontecendo uma festa com a presença de todos os orixás. Obaluaiê não podia entrar na festa, devido à sua medonha aparência. Então ficou espreitando pelas frestas do terreiro. Ogum, ao perceber a angústia do Orixá, cobriu-o com uma roupa de palha, com um capuz que ocultava seu rosto doente, e convidou-o a entrar e aproveitar a alegria dos festejos. Apesar de envergonhado, Obaluaiê entrou, mas ninguém se aproximava dele. Iansã tudo acompanhava com o rabo do olho. Ela compreendia a triste situação de Obaluaiê e dele se compadecia. Iansã esperou que ele estivesse bem no centro do barracão. O xirê (festa, dança, brincadeira) estava animado. Os orixás dançavam alegremente com suas ekedes. Iansã chegou então bem perto dele e soprou suas roupas de palha com seu vento. Nesse momento de encanto e ventania, as feridas de Obaluaiê pularam para o alto, transformadas numa chuva de pipocas, que se espalharam brancas pelo barracão. Obaluaiê, o deus das doenças, transformara-se num jovem belo e encantador. Obaluaiê e Iansã Igbalé tornaram-se grandes amigos e reinaram juntos sobre o mundo dos espíritos dos mortos, partilhando o poder único de abrir e interromper as demandas dos mortos sobre os homens.  

Xapanã, rei de Nupê.

Xapanã, originário de Tapa, leva seus guerreiros para uma expedição aos quatro cantos da terra. Uma pessoa ferida por suas flechas ficava cega, surda ou manca, Obaluaê-Xapanã chega ao território de Mahi no norte de Daomé, matando e dizimando todos os seus inimigos e começa a destruir tudo o que encontra a sua frente. Os Mahis foram consultar um Babalaô e o mesmo ensinou-os como fazer para acalmar Xapanã. O Babalaô diz que estes deveriam tratá-lo com pipocas, que isso iria tranqüiliza-lo, e foi o que aconteceu. Xapanã tornou-se dócil.  Xapanã contente com as atenções recebidas mandou construir um palácio onde foi viver e não mais voltou ao país Empê. O Mahi prosperou e tudo se acalmou.

As Duas Mães de Obaluaiê


Filho de Oxalá e Nanã, nasceu com chagas, uma doença de pele que fedia e causava medo aos outros, sua mãe Nanã morria de medo da varíola, que já havia matado muita gente no mundo. Por esse motivo Nanã, o abandonou na beira do mar. Ao sair em seu passeio pelas areias que cercavam o seu reino, Iemanjá encontrou um cesto contendo uma criança. Reconhecendo-a como sendo filho de Nanã, pegou-a em seus braços e a criou como seu filho em seus seios lacrimosos. O tempo foi passando e a criança cresceu e tornou um grande guerreiro, feiticeiro e caçador. Se cobria com palha da costa, não para esconder as chagas com a qual nasceu, e sim porque seu corpo brilhava como a luz do sol. Um dia Iemanjá chamou Nanã e apresentou-a a seu filho Xapanã, dizendo: Xapanã, meu filho receba Nanã sua mãe de sangue. Nanã, este é Xapanã nosso filho. E assim Nanã foi perdoada por Omulu e este passou a conviver com suas duas mães

quarta-feira, 27 de julho de 2011

TORTA MOUSSE DE MARACUJA



ingredientes

Ingredientes para a massa

  • 2 pacotes de biscoito de chocolate
  • 8 colheres (sopa) de manteiga

Ingredientes para o recheio

  • 1 envelope (12 g) de gelatina em pó sem sabor
  • 4 colheres (sopa) de água
  • 1 lata de leite condensado
  • 1 lata de creme de leite
  • A mesma medida (da lata) de polpa de maracujá sem sementes

Ingredientes para a cobertura

  • Polpa de 2 maracujás com sementes
  • 1 xícara (chá) de açúcar

modo de preparo

Modo de preparo da cobertura

Coloque a polpa de maracujá e o açúcar numa panelinha e leve ao fogo. Ferva por alguns minutos, sem parar de mexer. Retire do fogo e deixe esfriando.

Modo de preparo da massa

Triture os biscoitos aos poucos no liquidificador. Misture o biscoito triturado com a manteiga até obter uma farofa. Forre com ela o fundo e os lados de uma fôrma redonda de aro removível de 24 cm de diâmetro, apertando bem com os dedos. Reserve.

Modo de preparo do recheio

Hidrate a gelatina com a água e dissolva em banho-maria. Bata no liquidificador a gelatina dissolvida com os demais ingredientes do recheio. Recheie a torta. Leve à geladeira até firmar (cerca de 3 horas). Desenforme e espalhe por cima a cobertura.

MOUSSE DE LEITE EM PÓ ( Só você experimentando...)



ingredientes

  • . 2 xícaras (chá) de leite em pó
  • . 2 xícaras (chá) de leite
  • . 1 lata de leite condensado
  • . 1 lata de creme de leite
  • . 1 envelope de gelatina em pó sem sabor
  • . 3 claras

modo de preparo

Em uma tigela, misture o leite em pó, o leite, o leite condensado, o creme de leite e a gelatina hidratada e dissolvida de acordo com as instruções da embalagem. Bata as claras em neve e misture delicadamente na musse. Distribua em taças e leve para gelar. Decore com morangos.

Dicas

Mantenha na geladeira no mínimo 4 horas antes de servir